segunda-feira, 6 de outubro de 2008

"Sem palavras, sem rumo, sem muros...
A estrada por onde caminhava chegou ao fim.
O que fazer? Eu me pergunto...
Mas as respostas me foram roubadas,
levadas para longe, tão longe
que talvez eu nunca as encontre.
O que fazer?
Nada pode mudar o que escolhi e o que vivi...
Pra onde ir? Talvez voltar...
Como, se nem sei de onde eu vim e nem por que estou aqui?
Correr? Voar?
Muito pouco pra me tirar do topor... a liberdade que criei
agora se torna insuportável
e me sufoca...
Pular do penhasco que se pronuncia?
Muita dor e muito sangue, muito estardalhaço por nada!
-"O mundo é dos espertos!"- Ele me dizia
Mas tudo o que acreditava já havia se perdido
numa das curvas por onde havia passado.
Talvez...(a idéia surge num canto obscuro e remoto)
Abrir os olhos...
Criar novos muros, novas estradas, novas palavras...
Tudo pra chegar de novo ao fim...
E ver chegar em mais um dia
Sem palavras, sem rumo, sem muros..."

(Camila Luz)

Postando a pedido do meu amigo Alvaro, um dos poemas que escrevi, mais um dos meu devaneios...
Obrigada por você entender e, por que não dizer, apreciar, mais uma das minhas loucuras!

Cammy

3 comentários:

Alvaro Rosa disse...

Simplesmente espetácular!!!

Bravo!!!

Bem vinda aos meus devaneios, espero que você faça uma longa viagem...

Até!

João Pedro disse...

Muito bom! ^^
Gostei bastante da ideia central.
Essa coisa de "Sem palavras, sem rumo e sem muros" dá uma boa canja pra escrever.
Gostei.

www.vintelados.blogspot.com

João Pedro disse...

Texto novo:

http://vintelados.blogspot.com/

Acho que você vai gostar Alvinho